segunda-feira, 15 de março de 2010

Porque você não se cansa de você...




Porque ela é samba, ele rock’roll. Ela é bom dia, ele boa noite.
Porque ela é um. Ele várias. Ela é singular, ele plural.
Porque ela é Darwin, ele Buda. Ela é qualidade, ele quantidade.
Porque ela é publicidade, ele propaganda. Ele é Nietzsche, ela Freud.
Porque ela é multicolorida, ele monocromático.
Ela é Fla, ele Flu. Ela é sinergia, ele energia. Ela revolução, ele evolução.
Porque ela é bonita, ele nem tanto. Por que ela é praia, ele escritório.
Ela discreta, ele exibicionista. Porque ela é sala, ele quarto.
Por que ela é Portela, ele nem sabe o que é. Porque ela é pele, ele carne.
Ela é céu, ele terra. Ela abraço, ele amasso. Ela desejo, ele vontade.
Ela ama, ele foge. Ela é inteligente, ele disfarça. Ela metade cheio, ele metade vazio. Ela planeja, ele estraga. Ela é Taj Mahal, ele Cataratas.
Ele é delírio, ela realidade. Ela romance, ele comédia. Ela vinho, ele cerveja.
Ele beatles, ela Chico. Ela dança, ele bebe. Ela é luz, ele contraluz. Ela piscina, ele futebol. Ela paixão, ele tesão. Ele traí, ela atrai. Ela um cigarrinho, ele baseado. Ela cult, ele tenta. Ela aqui, ele ali. Ela encanta, ele canta. Ela é ela, ele vários. Ela é coração, ele razão.
Porque ele é Veja, ela é Caros Amigos. Porque ela é prática, ele teoria. Ela é leveza, ele incerteza. Ela teatro, ele boteco. Ela edredom, ele lençol. Ela acredita, ele disfarça. Porque ela é de esquerda, ele de direita.
Ela é assim, ele assado.

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